QUANDO MUITO
Quando muito se pensou em roubar
O dono da casa acordou
Quando muito se pensou em matar
O revólver bateu catolé
Quando muito se pensou em fugir
Cortaram-se as pernas
Quando muito se pensou em voar
Trancafiaram-me numa gaiola
A liberdade acabou
A rotina o consumiu
Aquele homem se casou.
Quando muito se pensou em roubar
O dono da casa acordou
Quando muito se pensou em matar
O revólver bateu catolé
Quando muito se pensou em fugir
Cortaram-se as pernas
Quando muito se pensou em voar
Trancafiaram-me numa gaiola
A liberdade acabou
A rotina o consumiu
Aquele homem se casou.
2 comentários:
Muito boa, poeta!
Poesia bem ironica!!!
Eu gosto tb de uma neste estilo, mas bem antiga (sec. XVIII) e se chama CASAMENTO, do poeta ingles Butler. E assim:
"O homem casado e quase um morto e o prova
Indo pra cama como quem fosse pra cova"
Nao e engracada? :)
Segue o texto original em ingles:
"A married man comes nearest to the dead,
And to be buried, ´s but to go to bed. "
Adorei o seu blog!!!
Beijos
Deila
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